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Madame Pagu

 

Não há memória mais terrível do que a da pele. A cabeça pensa que esquece, o coração sente que passou, mas a pele arde, invulnerável ao tempo.

 

Ines Pedrosa

 
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Eu sou completamente apaixonada por gatos. Danço todos os dias porque isso faz bem para a alma. Adoro neve, o barulho e o cheiro do mar. Me comovo com facilidade. Uso com amor a máquina de escrever que meu pai me deu quando eu tinha 15 anos. Sou uma boa amiga. Sorrio sempre. Costuro coisas à mão, na máquina e nos meus pensamentos. Sempre encontro uma boa palavra para dizer a alguém. Coleciono tesouras e pedras de praia. Sempre tive o sonho de ter uma Polaroid. Desde que meu olfato voltou a funcionar, uso e coleciono perfumes. Estudo muito porque sou muito curiosa sobre todas as coisas. Acredito que conhecimento não deve ser represado, então compartilho com prazer tudo o que aprendo. Eu sou advogada e aprendi muito cedo a diferença entre Direito e Justiça. Adoro livros, filmes e música boa. Ainda não aprendi a lidar com elogios. Tenho linhas, canetas e papéis de todos os tipos, mas nunca acho que são o suficiente. Faço journaling desde antes de aprender a escrever. Conto histórias através da escrita, do bordado, da collage, da fotografia e de todo e qualquer modo que eu possa construir memórias. Frequento feira de antiguidade porque adoro fotos, móveis e cartas antigas. Me agradam as coisas que eu posso fazer lentamente, com minhas mãos, vivendo completamente cada minuto. Tudo isso me trouxe até aqui. É o que me move. É o que me faz respirar. É o que conduz minha arte que compartilho com você e com aqueles que virão depois de mim.

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BIO

 

Madame Pagu (São Paulo, Brasil) é multiartista, escritora e pesquisadora. Advogada e Mestre em Direitos Difusos e Coletivos, desde 2015 vive na Itália onde dedica-se, à sua produção artística que, por meio da linguagem fotográfica, da apropriação de objetos e imagens, da arte têxtil, dos meios audiovisuais e novas mídias, constrói trabalhos imersos no universo do feminino, investigando a conexão das relações humanas com a percepção do tempo e da identidade, referências conceituais e estéticas para suas práticas e experimentações poéticas.

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STATEMENT

 

Eu aprendi muito cedo a diferença entre Direito e Justiça e penso que por essa razão me tornei advogada. Os desdobramentos da identidade feminina ao longo do tempo me levaram a mergulhar em temas voltados ao direito de escolha e assim me especializei em Biodireito, Bioética e Biotecnologia. Acredito que o conhecimento não deve ficar represado e assim, me tornei Mestre em Direitos Difusos e Coletivos. O Direito também me ensinou que as formas, tal como as ideias, dependem de luz e de sombras para sua existência. Nasci e cresci no Brasil, e me mudei para a Itália em 2015, quando, depois de 30 anos dedicados à advocacia, pude dar mais espaço para minhas práticas artísticas, as quais sempre estiveram envolvidas com a fotografia expandida, a collage e a arte têxtil. Gosto de olhar os fragmentos e construir novos universos para abrigar as imagens de arquivo ou autorais com as quais trabalho. Seja através dos processos digitais, dos fios ou da cola, eu costuro tudo – física e metaforicamente. Trato a imagem pura como meio e não como um fim, o que me permite, através de intervenções físicas, digitais ou destrutivas, investigar as relações humanas e indagar sobre a percepção da passagem do tempo. Produzo obras que tratam de temas densos, sempre tendo a mulher e o feminino como ponto focal. Meu processo criativo questiona os gestos de consumo através da apropriação de imagens, sons e objetos, e está intimamente ligado ao Slow Movement. Desde 2020 me debrucei sobre as possibilidades que o mundo do audiovisual oferece para minhas práticas e experimentações poéticas, apreciando cada vez mais produzir pautada pela imperfeição, porquê gosto do aprendizado que os processos experimentais evocam. Tudo começa na escuridão. Com meu ofício quero trazer à luz os temas que me atravessam e me emocionam para narrar sobre mim, sobre o feminino e sobre como construímos nossas memórias.

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CURRICULUM VITAE

 

Em 2023, exibe seu curta-metragem TERRA INCOGNITAE, no 6º International Women Filmmakers Festival, na Turquia. Em 2022, o projeto MOTHERHOOD recebe Menção Honrosa no MONFEST 2022, em Casale Monferrato, Itália; participa com exposição individual do trabalho PELE MANSA, no Instituto Iberê Camargo, dentro do projeto Terrarium Brasiliensis, organizado pelo 15º Festfoto, Porto Alegre, Brasil; realiza exposição individual de seu trabalho MOTHERHOOD no Palacio Ducal, em Medinaceli, na Espanha; é entrevistada e publicadas pela revista Il Fotografo Magazine as imagens de seu projeto MOTHERHOOD; organiza exposições de fotografia com o tema A Arte do Encontro no Med Photo Fest 2022; faz a co-curadoria da primeira exposição de livro de artista Brasile: L’aspro e il Seducente, no Med Photo Fest 2022; participa da mostra coletiva de fotografia no Med Photo Fest 2022 com PELE MANSA; tem seu trabalho PELE MANSA selecionado no Paraty em Foco – Festival Internacional de Fotografia, Rio de Janeiro, Brasil; expõe na mostra Brasile: L’aspro e il Seducente no Med Photo Fest 2022, o livro têxtil 3X4, na Sicilia, Itália; realiza exposição individual de PELE MANSA no 8º Festival Pequeno Encontro da Fotografia, em Olinda, Pernambuco, Brasil; é jurada no concurso fotográfico Il Degrado Urbano nelle Periferie della Sicilia, promovido pela ANCE Giovani Catania, Sicilia, Itália. Em 2021, vence o prêmio na categoria multimídia com curta-metragem 3X4, no 14º Festfoto, Porto Alegre, Brasil; participa da exposição coletiva Salón Homenaje a las Mujeres de la Ciencia, com seu trabalho RADIOATIVA, no Centro Argentino de Artes Têxteis, em Buenos Aires, Argentina; participa da Apresentação Fotograma Livre 2021 – Pandemia, Confinamento e Violência, com seu curta-metragem 3X4; seu trabalho MOTHERHOOD recebe o prêmio Med Photo Fest durante as leituras de portfolio no 14º FESTFOTO, Porto Alegre, Brasil; seus trabalhos ATLANTE DEL SILENZIO, A FORCA e A OUTRA são selecionados como finalistas no Coca Project, Itália; mostra seu trabalho  MOTHERHOOD em exposição coletiva Impressões da Memória, na Casa Abaeté, em Ribeirão Preto, Brasil; participa da mostra coletiva Para Mudar o Estado das Coisas com seu trabalho MOTHERHOOD, no Fonte Espaço Independente de Arte, em São Paulo, Brasil; realiza exposição individual de MOTHERHOOD, no Museo Diocesano di Caltagirone, dentro do Med Photo Fest 2021, na Sicilia, Itália; participa da exposição coletiva Secretos de Almohada com seu trabalho A OUTRA, no Centro Argentino de Artes Têxteis, em Buenos Aires, Argentina; realiza exibição do curta-metragem 3X4 no 7º Festival Pequeno Encontro da Fotografia, em Olinda, Pernambuco. Em 2020, participa da exposição coletiva virtual Casulo com seu trabalho ASAS, no Rio de Janeiro, Brasil. Em 2015 mostra seu trabalho SEPPUKU na exposição coletiva Cromossomos, do projeto Fotograficamente, em São Paulo, Brasil. Suas obras estão em coleções particulares no Brasil, na Espanha, nos Estados Unidos e na Itália, além de integrar a Mediterraneum Collection com MOTHERHOOD e PELE MANSA. Desde 2020, organiza e ministra eventos e workshops voltados à Collage, Arte têxtil e Fotografia Experimental, além de atender artistas emergentes em sessões particulares de Mentoring. Seus trabalhos integram as plataformas Artàporter (Itália), Kolaj Magazine Artist Directory (USA), Saatchi Art (England), Artsper (USA) e Mulheres Luz (Brasil).

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